sábado, 2 de janeiro de 2016

O MARKETING ERRADO E A CAMPANHA (ELEITORAL) DISFARÇADA!


Nas ultimas semanas, todos nós, vivenciamos (principalmente nas redes sociais), em virtude do natal e mudança de ano, dias de harmonia, de paz, de amor, trocas de carinho e de mensagens, até mesmo trocas de abraços e sorrisos, como que de fato estamos entendendo que cristo nasceu para pregar a paz e que somos todos irmãos; “não foi atoa que ouvir um amigo dizer que seria bom se o natal fosse todos os dias e o ano virasse todas as noite”.  

Antes de continuar escrevendo sobre o tema, quero deixar registrado que não sou contra a troca de presentes, de mensagens, de carinhos e etc nesta data do ano, apesar de achar exagerado o incentivo ao consumismo industrial e comercial, também sou vitima do mesmo sistema e fiz uso das mesmas praticas, troquei  presentes, visitei amigos, toquei mensagens de watsapp, sms, facebook entre outros artifícios e redes sociais.

Mas, voltando ao título da postagem, não poderia deixar passar essa data, sem também registrar aqui algumas práticas exageradas, e diga-se de passagem, pouca significativa. Além do exagero e incentivo intensificado das indústrias e comércios, ao consumismo e troca de presentes, visando uma maior movimentação financeira nestas datas, considerando que o presente ano, é um ano eleitoral, onde a população brasileira irá eleger e/ou reeleger prefeitos e vereadores por todo o Brasil, percebeu-se também um exagero, de forma até apelativa, por vários pré-candidatos, que não mediram esforços para postarem fotos e/ou mensagem e todos os meios de comunicação e redes sociais, com o único objetivo de serem vistos e lembrados pelo povo. 

Impedidos pela jurisprudência e a legislação eleitoral de usarem marca de campanha nas mensagens e fotografias de felicitações de natal e de ano novo, os políticos e pré-candidatos não tem medido esforços para utilizarem de mecanismo e mensagens que apresentem ao público uma conotação de mera promoção pessoal, ausentando assim a intensão do pedido de voto e propaganda politica antecipada.  

No entanto, esses mecanismos de marketing tem sido suficiente para fugir da “rigidez” da legislação eleitoral, mas na visão da população, essa prática é sim intencionalmente eleitoreira, pois as mensagens de natal e de ano novo produzidas pelos políticos, perdem o significado de felicitações aos amigos e vira meramente uma forma dos mesmo serem vistos e lembrados pela população, já que muitos por falta de atuação e de serviços prestados, a população até esquecem que existem, dai surgem nestas datas para tentar quebrar o velho ditado que diz: politico só aparecem em época de eleição.

Toda via esses mecanismos, poderão não está mais surtindo efeito, ou aumentando prestígios aos políticos e pré-candidatos, uma vez que o eleitor do século 21 perdeu a credibilidade com a classe politica e muitos dos textos de felicitações produzidas pelos políticos e/ou pré-candidatos são movidas as lixeiras antes mesmo de serem lidas ou reproduzidas, reproduzindo a frase de um amigo digo que: “mensagens de felicitação de natal e ano novo é para serem trocadas entre amigos e pessoas que desejamos o bem, isso não torna a pessoa egoísta e nem restringe o desejo de sucesso para todos”.

Por:  Dantas Valmir






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